Já faz um tempinho que eu venho experimentando com essa placa chamada Raspberry Pi.
Ela foi criada com fins educacionais na Inglaterra, com o intuito de estimular estudantes a desenvolver habilidades computacionais (programação, montagem de protótipos, robótica, etc).
Não quero fazer uma longa exposição da história da Raspberry Pi, isso você pode ler nos links por mim selecionados [1] e [2], mas eu quero mostrar para vocês o que eu consegui fazer com um pouco de paciência e com a ajuda de alguns módulos comprados aqui e ali a um custo bem baixo.
Para saber mais sobre a minha experiência, leia logo abaixo os detalhes do projeto Frankenstein:
Sem mais delongas, eis o meu computador portátil montado com o Raspberry Pi 2 Model B:
Vou listar algumas características do meu Frankenstein.
Raspberry Pi 2 Model B (AliExpress)
Módulo WiFi USB Kootek (Amazon)
Módulo Bluetooth CSR 4.0 (Amazon)
Módulo TFT 3,5″ + Case de Acrílico (AliExpress)
Mini Teclado USB (Americanas)
Cartão MicroSD SanDisk 32 Gb Classe 10 (Submarino)
Caixa de Som Bluetooth (genérica)
Power Bank 2600 mAh (genérico)
O módulo TFT LCD é conectado nas portas GPIO do Raspberry Pi e, para colocá-lo em funcionamento, é necessário baixar um sistema operacional Raspbian com o kernel compilado para incluir o driver da tela.
O módulo TFT LCD é um genérico da marca Waveshare, você pode até tentar baixar o driver direto do site deles e compilar, mas não espere grandes resultados (comigo não deu certo).
Ao baixar o SO Raspbian, você deve formatar um cartão MicroSD (eu usei o software SD Formatter) e instalar a imagem do SO (eu usei o Win32 Disk Imager).
Após fazer isso, é só ligar a fonte na porta Micro USB da placa e sair usando.
Dicas extras:
Após iniciar o sistema operacional uma vez, é recomendável abrir um terminal e digitar “sudo raspi-config” e selecionar a opção “Expand Filesystem” para que o SO use todo o espaço do cartão de memória.
Caso contrário, ao tentar instalar algum programa o SO vai retornar um mensagem de erro dizendo que o espaço em disco é insuficiente.
Para instalar softwares adicionais, você pode usar a linha de comando:
- Primeiro, digite “sudo apt-get update” ou “sudo apt-get upgrade” (para atualizar a lista de pacotes)
- Depois, digite “apt-cache search <nome de algum programa que você quer instalar>”.
- Por último, digite “sudo apt-get install <nome exato do pacote segundo a busca feita no passo 2>”
Pronto, agora é só brincar com o Raspberry Pi e se divertir muito.
P.S.: Eu fiz uma bobagem no vídeo, conectei a caixa de som via Bluetooth e via porta de Áudio/Vídeo composta. Não era necessário, bastava ter optado por uma delas.
Parabéns Dr., muito bacana esse Frankenstein. No texto tu fala em baixo custo, podes informar o custo total aproximado essa brincadeira?
Outra coisa, tem algum vídeo do processo de montagem e configuração dessa criança ai? Se tiver, posta tbm.
Abraços
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Oi Álvaro, tá sumido rapaz! hehehehe
Seguinte, eu não somei tudo que já gastei com o Raspberry, mas vou fazer isso pra dar uma ideia de quanto se gasta pra poder brincar com essa placa.
No post eu botei links para as peças que eu uso, dá para consultá-los e fazer uma estimativa.
Outra coisa importante a dizer é que afora os materiais descritos no vídeo e no post, é bom ter um cabo HDMI e um cabo VGA composto (mais ou menos 20 reais cada um, dependendo da loja onde vc compra).
Eu tenho um outro vídeo pra ser publicado no qual vou tentar mostrar aplicações à Química (tem vezes que eu esqueço que meu blog era para ser de Química).
Mas posso pensar numa série de postagens explicando desde o início como se configura um Raspberry Pi.
Uma outra coisa importante a dizer é que não é necessário ter a tela TFT LCD que eu apresento no vídeo, ela só confere portabilidade ao Raspberry Pi.
Dá para usar tranquilamente sem ela, seja conectando-o a uma TV com HDMI, seja à uma TV antiga de tubo, seja a um monitor com porta HDMI ou DVI-B. As opções são variadas.
Boa parte das informações dá para pegar direto no site do Raspberry Pi (http://raspberrypi.org) ou em fóruns especializados no assunto.
No mais, obrigado pelo teu comentário e vê se volta mais vezes.
Ah, e manda notícias! Faz tempo que não sei o que tu andas fazendo. hehehehe
Abraços!!!
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Bacana! Essas TFT LCD genéricas são complicadas mesmo, algumas inclusive parecem só ter driver fechado aliás, já vi muita gente com problemas. Quando querem comprar algo assim recomendo ou o display oficial ou algum display com melhor suporte como no caso do TFT da adafruit.
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É o caso dessa, o “driver” é disponibilizado com um SO Raspbian compilado para funcionar com o dispositivo.
Tentei usar o driver Waveshare (que é supostamente a marca dessa tela TFT LCD) mas não dá certo.
Não comprei a tela Adafruit por restrições orçamentárias, mas pretendo fazê-lo em breve para não ter dor de cabeça.
Obrigado pelo seu comentário e siga nos acompanhando, pretendo fazer uma longa série de posts com a minha experiência de montar e configurar o Frankenstein.
Abraços digitais.
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