Diário de um Químico Digital 3.0

Química, TICs e outras treconologias. :)

Sudoku químico — 25/04/2012

Sudoku químico

Vi a dica no facebook da minha amiga e colega Fabi Mansilla. 😉

Para quem não sabe, sudoku é um jogo de raciocínio lógico que envolve números, em geral.

O objetivo é conseguir encaixar o números de um a nove dentro de cada espaço sem que eles se repitam nas linhas e colunas. 

Existem sudokus com mais linhas e colunas, bem maiores e bem mais difíceis. Assim como existem sudokus com desafios adicionais (3D, por exemplo). 

No sudoku tradicional, um quadrado com dimensões 9X9 é dividido em quadrinhos nenores com dimensões 3X3.

Dentro de cada quadradinho 3X3 os numeros de 1 a 9 também devem aparecer sem se repetir nas linhas e colunas.

Nesse Sudoku químico, os números são substituídos pelos símbolos dos elementos químicos, mas as regras do sudoku permanecem as mesmas.

Não repita um mesmo elemento na linha ou coluna e nem dentro do quadradinho 3×3.

Quando eu arranjar um tempo para resolver esse desafio, posto o resultado aqui.

Boa diversão.

FONTE

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A Química dos computadores — 24/04/2012

A Química dos computadores

Acompanhando o tema da semana passada, hoje vou compartilhar com vocês essa fantástica matéria encontrada no site português “A Química da Coisas” (via Canal Fala Química do Facebook).

Qc_logo

A matéria é sobre os computadores e a química. Já que esse é meu chão, misturar essas duas coisas aparentemente incompatíveis, aí vai o artigo original e o vídeo no final.

Aproveitem!

 

Pode parecer que um vulgar computador portátil e a química vivem em mundos diferentes, mas na verdade a própria existência dos portáteis apenas é possível graças a importantes desenvolvimentos da química.

Há química em muitos dos componentes de um computador, mas hoje vamos falar da química escondida em algo muito visível: os monitores planos LCD, aos quais os “portáteis” devem a sua forma plana e… portátil!

LCD é o acrónimo de Liquid Crystal Display, ou Monitor de Cristal Líquido.

Mas o que são cristais líquidos? O nome parece uma contradição! Normalmente consideramos o cristal um material sólido (como um diamante!) e não um líquido…

Nos materiais cristalinos, as partículas têm posições e orientações fixas, como os soldados numa parada, e por isso os classificamos como sólidos. Já os líquidos são como uma multidão desordenada, e as partículas mudam de posição e de orientação.

Mas há substâncias que apresentam simultaneamente a estrutura de um líquido e de um sólido, como os cristais líquidos.

Eu explico melhor: se atirarmos várias moedas para uma caixa de vidro e as observarmos olhando de cima, vemos uma distribuição de moedas desorganizada, como as moléculas num líquido. Mas, se olharmos de lado, vemos que as moedas se dispõem preferencialmente na horizontal, em camadas sucessivas, tão organizadas como as moléculas num cristal.

Esta dupla qualidade confere aos cristais líquidos propriedades óticas especiais. Escolhendo as moléculas adequadas, podemos construir um LCD: o alinhamento muito preciso das moléculas por aplicação de uma corrente elétrica permite a produção de imagens numa superfície plana pela passagem de luz através dos cristais líquidos e filtros coloridos.

Assim, os avanços da química (e da tecnologia) permitiram a construção dos indispensáveis monitores planos dos nossos computadores portáteis, ‘tablets’ e ‘palmtops’.

 

30 anos de um trabalho fundamental de Química Teórica e Computacional — 18/04/2012

30 anos de um trabalho fundamental de Química Teórica e Computacional

No canal da Editora Wiley no facebook saiu uma nota sobre um artigo clássico da área de Química Computacional e, como este é o meu chão, eu não poderia deixar passar em branco.

Cover
Segue a tradução da nota:

Conhecer a superfície de energia potencial (potential energy surface – PES) dá uma ideia fundamental das propriedades estruturais e dinâmicas de um sistema molecular. 30 anos se passaram desde que o Journal of Computational Chemistry publicou o artigo pioneiro, “Optmization of equilibrium geometries and transition structures” (Otimização de geometrias de equilíbrio e estruturas de transição) de autoria de Bernhard Schlegel, o qual trazia a exploração da PES para dentro da Química Quântica. Um simpósio especial no ACS Fall Meeting (a ser realizado logo) celebra essa data, reunindo alguns dos químicos quânticos de destaque para discutir o atual estado, e futuras discussões, neste campo.
Pes
                                                      FONTE DA IMAGEM

Saiba mais sobre o periódico: http://tiny.cc/JCCHome
Veja o artigo pioneiro: http://tiny.cc/PESarticle
Saiba mais sobre o Simpósio da ACS: http://tiny.cc/ACSSchlegel

Na sequência do post eu coloquei uma cópia em PDF do artigo de Schlegel para quem tiver interesse em baixar, embora a Wiley esteja oferecendo acesso gratuito a ele neste momento.

O espaço em que vivemos — 17/04/2012
Celebre o Dia da Terra com artigos “free” do JCE — 16/04/2012

Celebre o Dia da Terra com artigos “free” do JCE

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E aí, pessoal? Tudo tranquilo?

Bom, vamos tirar um pouco a poeira acumulada aqui no blog durante esses dias sem postagens.

Andei meio ocupado mas estou de volta.

A dica de hoje fica por conta do pessoal da American Chemical Society.

No canal deles no facebook, a seguinte notícia foi postada:

“Químicos celebram o Dia da Terra junto ao Journal of Chemical Education! 

Desfrute de acesso complementar a atividades de sala de aula e demonstrações usando embalagens ecológicas de amendoins, colheres recicláveis de plástico, e muito mais.

Acesse todas elas em http://www.bit.ly/CCED2012.”

Eu fui lá no link sugerido e descobri uma série de artigos bem interessantes para quem se dedica à tarefa de ensinar Química.

Aqui vai a lista de artigos disponíveis gratuitamente no site do periódico:

 

Gas Property Demonstrations Using Plastic Water Bottles 
Dean J. Campbell, Stephen J. Bannon, and Molly M. Gunter 
DOI: 10.1021/ed100745c

Magic Sand 
Journal of Chemical Education Staff 
DOI: 10.1021/ed077p40

Carbon Footprint Calculations: An Application of Chemical Principles 
Richard S. Treptow 
DOI: 10.1021/ed8000528

JCE Classroom Activity #110: Artistic Anthocyanins and Acid–Base Chemistry 
Jenna Lech and Vladimir Dounin 
DOI: 10.1021/ed1011647

JCE Classroom Activity #57: Pondering Packing Peanut Polymers 
Perry A. Cook , Sue Hall and Jill Donahue 
DOI: 10.1021/ed080p1288A

Identifying Bottled Water: A Problem-Solving Exercise in Chemical Identification 
Richard L. Myers 
DOI: 10.1021/ed075p1585

JCE Classroom Activity #87. Garbage Juice: Waste Management and Leachate Generation 
Jenna R. Jambeck , Jean M. Andino 
DOI: 10.1021/ed084p240A

JCE Classroom Activity #60. Water Filtration 
Erica K. Jacobsen 
DOI: 10.1021/ed081p224A

Life-game, with glass beads and molecules, on the principles of the origin of life 
Manfred Eigen and Herman Haglund 
DOI: 10.1021/ed053p468

Vou baixar os meus agora, antes que acabe essa boa vontade dos gringos!

 

Qual o cantor favorito do Science Cat? — 08/04/2012
Zorro salva o dia durante uma aula de Química na U.Michigan — 03/04/2012
Artigos da Angewandte Chemie International Edition e outros periódicos de graça —

Artigos da Angewandte Chemie International Edition e outros periódicos de graça

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A Angewandte Chemie IE, esse fantástico periódico, está oferencendo por tempo limitadoacesso livre a alguns dos seus artigos.

O link para acessá-los é esse aqui: http://onlinelibrary.wiley.com/journal/10.1002/(ISSN)1521-3773/issues

Nesse outro link, tem uma edição de janeiro de 2012 com todos os artigos liberados. 

Como eu aprendi em uma disciplina de seminários muitos anos atrás (com o Prof Jairton) esse periódico tem os famosos highlights.

Esses highlights são artigos curtíssimos, escritos por pesquisadores renomados em suas áreas e sempre sobre os mais recentes avanços na área de Química (trending topics).

 E, aproveitando o post, aproveito para divulgar o acesso livre a artigos selecionados da área de catálise publicados pela Wiley.

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Clique na URL encurtada a seguir: http://tiny.cc/catalysishotApril12

Espero que curtam a dica…

Abraços digitais!

Doutores deixam suas torres de marfim —

Doutores deixam suas torres de marfim

UK doctoral training centres prepare students to run a lab — or work outside academia.

02 April 2012

Not so long ago, doctoral students were viewed as the galley slaves of the scientific world, spending long hours in the lab for a meagre wage and the promise that three precious letters — PhD — would eventually burnish their name.

But that attitude has changed. Recognizing that few graduates spend their entire careers at the bench, research funders and education authorities are reshaping the PhD to train students in non-science skills such as networking as well as research. One of the most radical expositions of this philosophy is unfolding in the United Kingdom, where PhD students are increasingly coming out from under the wing — and the shadow — of a PhD supervisor. Instead of being trained individually in one academic’s research group, they are being taught in cohorts in a doctoral training centre (DTC) — a university-based hub focusing on highly specific areas, such as chemical synthesis or nuclear fission. DTC courses last four years rather than the three of a standard UK PhD, and include formal coursework as well as lab experience.

Britain’s main physical-sciences funding body, the Engineering and Physical Sciences Research Council (EPSRC), has opened more than 50 DTCs, most of them in 2009. This year, for the first time, it has funded more students through centres than through research grants (see ‘Training in transition’). Some academics worry that the centre-based approach will squeeze blue-sky research out of PhD programmes — and deprive senior scientists of eager assistants. But delegates gave positive reviews of the DTC model last month at a meeting in London organized by Vitae, a government-funded group based in Cambridge that pushes for improved researcher training.

UK PhD students will augment lab skills with business acumen.

 

“The world of research is changing, has changed and will continue to change. I see centres as being a way that we respond to that,” says Neil Viner, associate director of the EPSRC. Other British funding agencies are now following the EPSRC’s lead, and several funders abroad are either considering adopting similar systems, or already working on it.

Rudiger Woscholski, deputy director of Imperial College London’s Institute of Chemical Biology DTC, says that the centre’s students are far better equipped than traditional PhD students to collaborate with other labs and with industry. Arieh Iserles, co-director of the Cambridge Centre for Analysis at the University of Cambridge, adds that the four-year DTC programmes also leave graduates better prepared for postdoctoral work.

Similar schemes have been launched by other UK research councils, such as the Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC), which sponsors doctoral training partnerships in which partner institutions receive grants to coach cohorts of students for four years. Although the partnerships do not create centres as such, they are designed to build a structured doctoral training environment. Celia Caulcott, director of innovation and skills at the BBSRC, points out that the councils are also keeping other funding routes open. Students can still pursue focused research-based degrees, she says, and universities that fail to become partners can still maintain PhD programmes funded by block grants based on their research income.

 

Training in transition

 

Other nations are closely watching Britain’s PhD reform. Lidia Borrell-Damian, senior programme manager for research and innovation at the European University Association in Brussels, says that there has been a Europe-wide move towards more formalized PhD training and stronger links with industry. Germany, for example, has begun to shift its PhD programmes to a model that increases institutional oversight and aims to prepare students for the wider world of work (see Nature472, 276–279; 2011). The United Kingdom, adds Borrell-Damian, is a leader in many other innovative aspects of PhD reform, such as co-supervision with an academic and an external supervisor.

“In the years to come almost all universities in Europe will have to some extent a graduate school or a doctoral school,” she says. “That is unstoppable.”

Nature 484, 20 (05 April 2012) 
doi:10.1038/484020a

 

Original encontra-se aqui via Canal Fala Química do facebook.

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