Três minutos é um tempo curto para explorar um assunto que muitos doutores apenas conseguem arranhar a superfície, então o escritor Andrew S. Walsh juntou forçar com o biólogo molecular Dr Matthew Adams para criar um roteiro que descrevesse os elementos necessários para compreender não apenas a forma e a função do DNA mas como nossa compreensão dessas descobertas tem afetado o mundo.
Enquanto esse tempo de duração pode paracer restritivo, a equipe descobriu que essa limitação atuou como uma lente, focando no essencial do assunto.
A série “The Explainer” é projetada para intrigar e informar, encorajar aqueles que descobrem os documentários com o objetivo de explorar através de links que levam a informações adicionais encontradas no site da BBC (referente ao projeto).
Para quem não entende muito bem o locutor, vai aí uma transliteração aproximada do texto.
DNA é o manual de instruções para o “como construir a vida”.
De micróbios a plantas, indo até seres humanos. Ele nos define por completo.
O conjunto completo de instruções codificado no DNA do organismo é chamado de GENOMA.
Ele é passado dos pais para os filhos durante a reprodução.
Informação é armazenada no DNA usando apenas quatro tipos de moléculas (Adenina, Timina, Citosina e Guanina) que ocorrem aos pares.
Existem bilhões desses pares, organizados em uma estrutura de dupla hélice, que é ao mesmo tempo forte e compacta.
Esses pares também permitem cada “cordão” dessa dupla hélice agir como uma cópia de segurança da outra, de uma forma notável e eficiente.
A fim de salvaguardar essa preciosa informação genética.
O DNA se dobra em pacotes chamados de CROMOSSOMOS.
Eles são armazenados no núcleo da célula.
Diferentes espécies possuem diferentes números de cromossomos.
Humanos possuem 23 pares de cromossomos.
Cromossomos contém muitos genes.
Um gene é uma seção do DNA que informa as instruções para uma PROTEÍNA.
Proteínas são essenciais para a vida e realizam uma enorme quantidade de trabalhos.
Desde controlar as funções de uma única célula a determinar a forma de um organismo inteiro.
Dentro de uma espécie cada organismo tem DNA muito semelhante.
Nos seres humanos, a diferença entre uma pessoa e outra é uma fração de 1% (em torno de 0,1%).
Mas isso é o que nos faz indivíduos, dando-nos diferentes características faciais, cor de cabelo e altura.
A unicidade do nosso DNA pode ser usada como uma “impressão digital” para identificar com um impressionante nível de certeza.
Pela leitura do DNA, os cientistas descobrem e compartilham sequências não apenas dentro da nossa espécie mas em outras formas de vida sobre a Terra.
Chimpanzés, um dos nossos mais próximos parentes, compartilha cerca de 9,6% de DNA conosco.
Mas nós também temos genes em comum com peixes, plantas e bactérias.
Fortes evidências de que toda a vida veio de um único ancestral universal existente há bilhões de anos atrás.
Nós não só aprendemos como ler o manual de instruções da vida mas podemos rescrevê-lo também.
As pessoas têm manipulado DNA mesmo antes de saber que ele existia.
Reproduzindo seletivamente plantas e animais a fim de manifestar traços (características) desejáveis.
Agora, a engenharia genética nos permite alterar DNA diretamente no laboratório, criando novas variedades de vida.
De plantas que podem resistir a pragas e secas, a bactérias que podem produzir substâncias em massa para salvar vidas humanas. Mas nós ainda não sabemos o que todo o DNA faz.
Longas sequências de DNA que não produzem nenhum tipo de proteína e têm sido rotuladas, provavelmente de forma errônea, como “lixo” (junk).
Algumas pessoas estão preocupadas com essas lacunas no nosso conhecimento e com problemas imprevisto que, eles acreditam, que organismos geneticamente modificados podem causar.
O que está claro é que o manual de instruções para a vida é mais sutil, elegante e complexo que poderíamos ter possivelmente imaginado. O DNA revelou muitos dos seus segredos, mas nós ainda temos muito a aprender