Por: Digichem
Peguei a dica de vídeo no facebook do meu colega, o Prof. Josoé Borba.
Além de muito meigo, o vídeo é bem explicativo. Divirtam-se!
Uma boa Páscoa a todos!
Por: Digichem
Peguei a dica de vídeo no facebook do meu colega, o Prof. Josoé Borba.
Além de muito meigo, o vídeo é bem explicativo. Divirtam-se!
Uma boa Páscoa a todos!
Por: Digichem
Assistindo a um programa na TV aberta no domingo, me deparei com uma matéria na qual uma profissional do ramo da nutrição dava dicas de como preparar um bom cachorro-quente. Essa senhora recomendava que a salsicha a ser utilizada na preparação do mesmo fosse adicionada à água previamente aquecida a 180ºC.
O problema é que ela estava usando uma panela convencional sem tampa. E aí eu me lembrei que a água entra em ebulição a 100,0ºC à pressão de 1 atmosfera (que é igual a 101,325 kPa ou 1,01325 bar). Como essa panela continha água convencional e estava aberta (ou seja, não era uma panela de pressão), eu me perguntei o quão absurda era essa alegada temperatura de 180ºC necessária para ferver a simpática salsicha (ou vina, como diriam os amigos paranaenses).
Fiz até uma postagem sobre isso no meu perfil pessoal do facebook e obtive incríveis 121 curtidas e uma série de comentários divertidos dos meus amigos químicos e não químicos. Na minha postagem eu disse que essa afirmação da nutricionista doeu direto no meu “diagrama de fases da água”.
Alguns entenderam, outros ficaram literalmente “boiando” sem entender a brincadeira.
Quer entender mais? Então clique no link a seguir e continue lendo a postagem:
Não é nenhum mistério que os metais alcalinos são extremamente reativos e explodem após um breve contato com a água.
Eu mesmo já escrevi sobre isso aqui.
Quer saber com maiores detalhes essa explicação?
Então, clique no link e continue lendo:
Tensão superficial, um fenômeno de superfície que muita gente conhece mas não sabe nem pronunciar o nome direito.
Antes de tentar explicar em palavras simples, vamos assistir ao vídeo (que é a desculpa para escrever esse post) abaixo:
Ele foi filmado por pesquisadores do Departamento de Química & Bioquímica da Arizona State University.
O objetivo deles era desenvolver métodos mais eficientes para cortar e separar proteínas de fluidos biológicos.
No vídeo, os pesquisadores usaram uma superfície hidrofóbica de Teflon e uma faca com uma superfície super-hidrofóbica para realizar o feito.
Aqui tem outro vídeo dos mesmos autores mostrando uma tentativa de bisseccionar (só queria uma desculpa pra usar uma palavra bonita) outra gota de água, só que usando uma faca comum.
Surgem agora algumas questões que precisam de respostas:
1) Do que é feita essa faca Ginsu que corta até água?
2) O que é “hidrofobia”?
3) Por quê uma faca corta e outra não?
4) Onde é que entra essa tal de “tensão superficial” na jogada?
Tá, mas e esse negócio de “cortar água”? Que raio é isso?
2) O que é hidrofobia?
Bom, esse termo é composto das raízes gregas hydro = água e fobos = aversão, medo. A tradução seria “aversão à água”.
A faca especial usada no vídeo é altamente avessa à água, tanto que quando entra em contato com ela faz com que a gota (ou suas metades) seja repelida.
3) Por quê uma faca corta e outra não?
Ora, porque a outra faca não tem uma superfície tratada para se tornar hidrofóbica. Imagine que a faca que corta foi recoberta com uma fina camada de gordura animal. Você já viu água e gordura se misturarem?
Claro que não, a gordura é hidrofóbica e, portanto, repele a água.
4) E o que a “tensão superficial” do título desse post tem a ver com tudo isso?
Simples. A tensão superficial é uma coisa que se observa em todos os líquidos.
Para entender melhor o que é esse fenômeno, vamos pensar em uma gota de água sobre uma superfície toda engordurada.
A gota de água tem aversão à gordura da superfície e, portanto, tende a entrar o mínimo possível em contato com a superfície engordurada.
Dessa forma, a gota vai assumir uma forma o mais próxima possível da forma esférica.
Se eu quiser que a gota de água se espalhe melhor sobre a superfície gordurosa e forme um filme líquido, eu precisarei exercer uma força para espalhar melhor essa gota.
(Na imagem, a gota da direita está sobre uma superfície engordurada ou hidrofóbica e não a molha. Na esquerda, temos água sobre uma superfície hidrofílica, e a molha completamente.)
Existem líquidos que exigirão uma força maior para que esse espalhamento aconteça, outros líquidos exigirão uma força menor.
Essa força a ser exercida dividida pelo comprimento que se quer dar ao filme líquido será chamado de tensão superficial.
Um líquido com uma elevada tensão superficial indica que para aumentar minimamente o tamanho do filme líquido será necessário exercer uma força elevada sobre ele.
E qual a origem da tensão superficial?
Bem, todas as substâncias possuem moléculas que interagem entre si.
O fato é que as moléculas que ficam no interior do líquido sentem essas forças de forma mais ou menos parecida em todas as direções (isso se chama de isotropia).
As moléculas que ficam na superfície do líquido ficam no que chamamos de interface. Na interface, as moléculas da fase líquida não possuem moléculas acima dela (a não ser umas poucas que estão na fase gasosa).
Essa “ausência” de moléculas faz com que as moléculas da interface sofram uma espécie de desequilíbrio de forças. As moléculas da interface vão interagir apenas com moléculas “abaixo” delas, fazendo com que o somatório de forças aponte para o interior do líquido (bulk).
De forma bem simples, as moléculas da interface ficam mais coesas entre si e macroscopicamente (a olho nú) é como se elas formassem uma película.
E é essa “película” que as facas mostradas no vídeo se dedicam a “cortar”.
A faca que consegue cortar a gota possui uma superfície extremamente hidrofóbica e consegue “romper” essa “película” formada pela coesão das moléculas de água da superfície.
O sucesso da faca em separar a gota em duas está no fato de que sua lâmina foi preparada de tal forma que quando a água toca na lâmina, ao invés de se espalhar e molhar a superfície metálica da mesma ela forma uma película coesa e não molha a faca.
Pelo contrário, o líquido faz o máximo possível para não se espalhar sobre a lâmina da faca, como se fugisse do contato com a lâmina.
Como o operador da faca está exercendo uma força (descomunal para a pobre gotinha de água, snif), à medida que a lâmina desce em direção à superfície de Teflon a gota vai efetivamente sendo separada em duas.
Se você quiser ler outros artigos sobre esse tema, sugiro que cliquem AQUI, AQUI, AQUI e AQUI (ufa).
Queridos leitores, essa semana vamos discutir um assunto que está em voga mas que recebe pouca atenção dos nossos governantes (e eu estou falando em nível global).
É o tal do aquecimento global. E o que isso tem a ver conosco?
Quer saber mais? Então, clique no link e continue lendo…
SPOILER ALERT!!!!!!!!!!!!!!!!
É! 🙂
Assista ao vídeo abaixo e tenha um bom final de semana.
P.S.:Não tentem fazer em casa! 🙂
P.S.2: No Brasil, soltar fogos de artifício e/ou explosivos na água para fins de pesca é crime e, portanto, proibido!
Tudo começou com Albert Einstein e o desenvolvimento da teoria da relatividade.
Alguns resultados teóricos davam conta de entidades que poderiam parar o tempo, possuir gravidade infinita e possivelmente destruir o espaço em si.
Apesar de muito improváveis, essas entidades existem e foram detectadas pelos astrônomos, hoje as conhecemos pelo nome de BURACOS NEGROS.
Qualquer corpo celeste pode vir a tornar-se um, basta que esse objeto seja comprimido e forçado a aumentar sua densidade (diminuir seu raio) abaixo de um determinado valor conhecido como Raio de Schwarzchild.
O vídeo a seguir inicia mostrando como nosso Sol poderia tornar-se um buraco negro. Depois passa por buracos negros pequenos até chegar ao maior e mais massivo buraco negro já detectado.
Não precisa ser nenhum gênio para acompanhar as animações, tanto que não é totalmente necessário acompanhar o texto. Apenas para fins didáticos, eu transcreverei após o vídeo as explicações textuais que surgem ao longo do mesmo.
Se nosso Sol fosse comprimido ao tamanho de uma cidade pequena ele atingiria o Raio de Schwarzchild e viraria um buraco negro.
Se o planeta Terra fosse reduzido ao tamanho de um amendoim, o mesmo aconteceria.
O Buraco Negro XTE J1650-500 possui aproximadamente o tamanho de Manhattan e a massa de 3-4 Sóis. Esse é um dos “pequenos”.)
O M82-X1 tem o tamanho similar ao do planeta Marte, a massa dele é equivalente a 1000 Sóis (é considerado um buraco negro mediano).
No aglomerado de Fênix (não é o irmão do Shun, please) existe um buraco negro supermassivo. Nosso sistema solar inteiro caberia milhares de vezes dentro dele. A massa do buraco é de “apenas” 20 bilhões de Sóis!!!!!
E aí, gostaram?
Gente, não pretendo aborrecê-los com um post longo e chato sobre a formação dos flocos de neve (já fiz isso nesse post antes).

Hoje só quero mostrar a beleza, a arte, a poesia que é esse processo (e olha que eu nem gosto de poesia).
Fiquem com o vídeo e, se quiserem mais explicações, visitem esses outros posts aqui e aqui.
Ho, ho, ho! Ferro-Lítio-Zinco-Sódio-Titânio-Alumínio para todos!
Tá, chega de piadas nerds infames. Hoje vou mostrar uma bela e clássica reação química.
Trata-se da reação de deslocamento do íon prata (em solução aquosa) pelo cobre metálico.
E o que isso tem a ver com Natal? Ora, o vídeo abaixo e que deu origem a essa postagem foi feito com um fio de cobre em formato de pinheirinho de Natal. 😛
Divirtam-se:
E é isso aí! Voltaremos assim que possível com mais posts natalinos!
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