Eu ando fissurado por vídeos em câmera lenta. Ponto.
Vocês vão ter que “aguentar” assistir mais um vídeo sobre essa temática.
Brincadeiras à parte, em um vídeo a 4000 quadros por segundo o processo de combustão da cabeça de um palito de fósforo é algo dramático e ao mesmo tempo muito bonito de assistir.
Vejam o vídeo e, após, os tradicionais comentários do Dr. Chatoff:
Se você quiser saber os aspectos químicos da combustão do palito de fósforo, continue lendo.
Todo mundo que estuda um pouco de Química sabe que a palavra “explosão” aparece mais cedo ou mais tarde.
Pois bem, encontrei uns vídeos legais que mostram explosões que podem ocorrer caso você possua uma peça de metal alcalino (pertencente ao grupo 1 da tabela periódica) e, inadvertidamente, deixe essa peça cair em um recipiente com água.
Claro, se isso acontecer, siga o exemplo do nosso amigo Forrest Gump (ver figura abaixo).
Para o post não ficar demasiado longo (e chato), vou compartilhar o vídeo com vocês (está em inglês, mas explosão é algo bem reconhecível em qualquer língua, então vocês não vão ter problema para entender).
Mais uma vez, apresento um material inédito aos leitores do blog.
Como desenhar moléculas com o ChemSketch e como usar as estruturas geradas por ele para encontrar informações físico-químicas, bioquímicas e biológicas em bases de dados online.
De quebra, ainda introduzo o software Avogadro para o desenho e visualização tridimensional de moléculas.
E hoje, dia 12 de agosto de 2014, estive com os acadêmicos do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal do Pampa do Campus Bagé (onde atualmente estou trabalhando).
Como é de praxe nessas ocasiões, estou disponibilizando o material apresentado para consulta e eventuais downloads.
Grato aos alunos que gentilmente me convidaram para conversar com eles sobre o tema “Química das Cores”.
E amanhã tem mais, oficina de Chemsketch e Técnicas de Pesquisa online.
Em alguns casos o “descoberto” significa que ele foi sintetizado, pois muitos elementos químicos pesados são instáveis e sofrem diversos tipos de decaimentos radioativos…
Ela foi obtida por Charlotte Elkington e Emma Dux, químicos da Universidade de York.
O procedimento para criar essa bela imagem é relativamente simples:
1) Preencher um condensador de refluxo com uma solução de indicador universal de pH;
2) Adicionar uma solução ácida (HCl) em uma das extremidades do condensador;
3) Adicionar uma solução básica (NaOH) na outra extremidade do aparato;
4) Aguardar algumas semanas para que as soluções ácida e básica migrassem para o interior da serpentina do condensador.
É fato sabido que à medida que as soluções ácida e básica migram para o ponto médio da serpentina, ocorre diluição das mesmas e uma consequente variação no pH.
Com a variação no pH, vem a variação na coloração do indicador universal, daí a formação do “arco-íris” químico observada na foto.
Curtam a página do Chemistry World no facebook para ver essa e outras curiosidades químicas.
Sei que corro o risco de chocar algumas pessoas com a animação abaixo, mas não posso deixar de postar aqui essa explicação interessantíssima sobre alguns dos processos químicos que ocorrem com o corpo após a morte.
É algo inevitável, é algo que ocorre sem exceção com todos os humanos.
É a derradeira ação do humano após a cessação das funções vitais.
Como químicos, devemos investigar também essa realidade.
Fiquem com o vídeo a American Chemical Society e postem nos comentários o que vocês acharam.
Você sabia que quanto mais quente a água usada para preparar o café, mais amargo ele fica?
E você sabia que basta adicionar uma pitada de sal no café amargo para suavizar seu sabor?
E como fazer para amadurecer mais rapidamente aquela banana verde que está no seu cesto de frutas?
Fácil! Basta embalar as bananas juntamente com tomates em um saco de papel.
E aquele biscoito que ficou duro que nem uma pedra ou molengo demais? Fácil, coloque uma fatia de pão fresco juntamente com os biscoitos e eles ficarão novos em folha (eles vão absorver ou liberar a água do pão e retornar a um estado de consumo ideal).
Ah, você preparou algumas frituras e agora está com preguiça de limpar as frigideiras?
Não tem problema, use um pouco de refrigerante de cola (vulgo Coca-Cola) e o ácido fosfórico presente na bebida vai reagir com os óxidos de ferro da panela segundo a reação aproximada
3Fe2O3+2H3PO4->2Fe3PO4+3H2O
O vídeo da American Chemical Society abaixo detalha essas dicas de uma forma muito legal!
Assista e aprenda que Química não é uma tremenda chatice! 🙂
Para quem nunca imaginou que uma simples bolinha de ping-pong fosse tão inflamável, o vídeo abaixo mostra que seus conceitos estavam totalmente equivocados.
Os caras incendeiam uma bolinha isolada para mostra o potencial do artefato.
Depois, eles colocam fogo em uma pilha de bolinhas contidas em um “forno” feito com tijolos empilhados.
Assista ao vídeo e depois comentarei o porquê desse comportamento tão imprevisível.
Acontece que as bolinhas de ping-pong (e as palhetas de guitarra) são normalmente fabricadas com um material chamado celulóide.
A celulóide foi o primeiro plástico (na verdade, termoplástico – que altera suas propriedades de acordo com a temperatura) a ser patenteado lá no distante ano de 1870.
Celulóides são fabricados a partir de nitrocelulose (figura 1), cânfora (figura 2), alguns aditivos e corantes.
Figura 1: Nitrocelulose
Figura 2: Cânfora
Figura 3: Um provável esquema de formação da celulóide (leia mais aqui)
É facilmente moldável e seu principal uso durante anos foi substituir o marfim, sendo por isso chamado de “marfim francês” ou “Ivorine” (ivory é a palavra inglesa para marfim, assim como ivoire é a versão francesa da palavra).
Figura 4: Artefatos modernos fabricados com celulóide
É altamente inflamável (viu, tá aí a explicação das propriedades fantásticas das bolinhas de ping-pong) e seu uso industrial/comercial diminuiu muito nos dias atuais, sendo ainda utilizado em bolinhas e palhetas (mas acho que divago tocando nesse assunto novamente). 🙂
A formulação típica da celulóide pode conter de 70 a 80 partes de nitrocellulose, nitrada a 11% de nitrogênio, 30 partes de cânfora, 0 a 14 partes de corante, 1 a 5 partes de etanol, acrescido de estabilizantes e agentes que aumentam a estabilidade e reduzem a inflamabilidade.
Bom, acho que chega de informações por hoje. Acesse os links contidos no post para saber mais.
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