Ei, você aí! Você mesmo que gosta de ouvir música no seu computador!
É bem provável que você já usou um player como o winamp e ficou viajando no analisador de espectro sonoro dele com o modo “fire” ativado.
Pois é, esses caras do vídeo a seguir seguiram à risca a ideia de visualizar música com fogo e adaptaram a ideia do tubo de Rubens (mais sobre ele após o vídeo) para criar um plano de fogo que muda de acordo com o som que está sendo executado no player.
Antes de mais enrolação, vejam o vídeo:
O físico alemão Heinrich Rubens criou o tubo (cheio de orifícios) que usa fogo para visualizar ondas planas de som.
Quando não existe som passando pelo tubo, as chamas erguem-se todas à mesma altura.
Quando um som passa através do tubo, a forma das ondas sonoras afeta a quantidade de gás que alimenta cada orifício do tubo.
No ponto de máximo deslocamento da onda (anti-nó), a pressão do gás varia.
A pressão é máxima quando a onda atinge uma crista e o gás é empurrado para o buraco, o que força mais combustível para fora e causa um aumento pronunciado na chama.
Quando a onda sonora está abaixo do máximo (crista), ela suga o gás de volta e a chama tem gás e oxigênio suficiente para permanecer queimando até que uma nova onda sonora atinja uma crista (máximo) naquele ponto novamente.
A parte da onda que cruza a linha mediana e permanece inalterada é chamada de nó. Essa área no tubo de Rubens não tem flutuação de pressão suficiente e permanece relativamente baixa.
O volume do som desempenha um papel importante na forma como as chamas se comportam. A descrição acima aplica-se quando o volume é alto, mas se o som que entra é baixo, a crista da onda não vence a pressão oposta do orifício, e os anti-nós parecem menores que os nós.
O aparato do vídeo tem 2.500 orifícios distribuídos em uma mesa quadrada e plana, ao contrário do tubo de Rubens que têm os orifícios distribuidos linearmente.