Diário de um Químico Digital 3.0

Química, TICs e outras treconologias. :)

MouseKey – Teclado Virtual Silábico-Alfabético — 15/04/2013

MouseKey – Teclado Virtual Silábico-Alfabético

Quem assistiu o Fantástico de ontem deve ter se emocionado com o trabalho de mestrado de um rapaz portador de necessidades especiais que, a despeito de todas as dificuldades, defendeu mestrado na área de informática educativa.

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O link para a matéria no site do G1 você encontra aqui.

Portador de atrofia muscular espinhal e com sérias restrições de movimento, ele criou um teclado virtual que pode ser usado através de um mouse e ajuda em muito a digitar textos de forma mais simples e funcional.

O MouseKey é, segundo seu autor, um “Teclado Virtual Silábico-Alfabético, que possui letras e padrões silábicos em torno de cada letra. Foi elaborado com o objetivo de possibilitar a escrita de pessoas com dificuldades motoras, através do computador. Com o mouse ou outro equipamento, o usuário seleciona as famílias de letras para formar as palavras. Isso diminui o número de movimentos e esforços necessários para escrever.”

Se você quer conhecer o resultado do trabalho do Claudio Luciano Dusik, acesse a página que contém um resumo da dissertação de mestrado e um link para baixar o programa desenvolvido por ele.

MouseKey – Teclado Virtual Silábico-Alfabético

O “som” do Big Bang é recriado e você pode ouvi-lo agora mesmo — 09/04/2013

O “som” do Big Bang é recriado e você pode ouvi-lo agora mesmo

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Plwt12yF0kQ#!

Som capturado em alta-fidelidade.

Uma década atrás, o professor de Física estadunidense John Cramer lançou um arquivo de áudio onde o som teorizado da “explosão” que teria formado o nosso universo era demonstrado.

Agora, armado com novos dados da sonda cosmológica Planck — de um observatório espacial europeu — Cramer lançou um remix (e ele nem é funkeiro).

Trata-se de um notável áudio que representa uma atualização no seu arquivo de som original.

“Em geral, não existem sons no espaço, isso porque não existe ar para para vibrar”, disse o Prof Cramer à agência QMI.

(Ele é professor emérito da Universidade de Washington)

Ele relembra a velha citação de Hollywood “no espaço, ninguém pode ouvir você gritar”, mas adiciona: “O Big Bang é uma exceção a essa regra, porque o meio que permeava o universo nos primeiros 100.000 anos ou mais era mais denso que a atmosfera terrestre”.

Ele traçou as ondas de compressão — “como ondas em uma piscina ou o soar de uma campainha” — movendo-se através desse meio que permeava o universo primitivo e ressonava nele.

“As ondas de som iniciais deixaram uma impressão digital nas microondas cósmicas (da radiação de fundo) na forma de variações de temperatura”, ele explica.

“Se você estivesse lá então, você poderia ouvir algo como um som engarrafado, mas as frequências presentes então poderiam ser muito mais baixas que as da simulação”.

O áudio tornou-se um sucesso entre os cientistas.

Todos os crétidos vão para o Prof Cramer pela gravação. Os créditos para as imagens vão para a Agência Espacial Europeia.

Vi no Yahoo.

Como fabricar bolas de gude —

Como fabricar bolas de gude

Ou como chamam aqui no estado, “bolitas”.

Vídeo em inglês, de autoria do Discovery Channel, mas nem precisa entender muito a língua de Shakespeare porque as imagens falam por si só.

Vi enquanto dava uma espiada no Uhull.

Invenção de jovem de 19 anos pode limpar oceanos em 5 anos — 01/04/2013

Invenção de jovem de 19 anos pode limpar oceanos em 5 anos

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Boyan Slat combina ambientalismo, criatividade e tecnologia para atacar problemas globais de sustentabilidade.

Ele está atualmente trabalhando na poluição dos oceanos pelos plásticos, ele acredita que as medidas de prevenção atuais terão que ser suplementadas pela remoção ativa dos plásticos para que tenham sucesso.

Com esse conceito chamado Extração de Detritos Marinhos, Boyan Slat propõe uma solução de limpeza radical, por meio da qual ele ganhou o prêmio “Best Technical Design award 2012”.

Milhões de toneladas de plásticos matam a vida oceânica e envenam cadeias alimentares. Boyan vê oportunidades para combater esses males. Enquanto pesquisava os plásticos oceânicos durante as férias escolares, ele realizou análises em vários tópicos (tamanho das partículas, separação de plásticos/plâncton e quantidade de plásticos nos oceanos), levando ao primeiro conceito realístico para limpeza dos oceanos do mundo.

Agora, ele é um estudante de primeiro ano no curso de Engenharia Aeroespacial na TU Delft. Boyan sempre foi um apaixonado na aplicação da tecnologia de formas originais (aos 14 anos ele estabeleceu um recorde mundial ao lançar 213 foguetes de água), e como um fotógrafo e cinegrafista subaquático ele tornou-se uma testemunha ocular da degradação ambiental.

Leia mais sobre o projeto de Boyan direto aqui.

FONTE