Quando criança eu assisti à série original com o Carl Sagan e, posso dizer com boa dose de certeza, que é por isso que escolhi a profissão a que hoje me dedico. Por causa de Carl Sagan eu decidi seguir uma carreira na área das ciências (no meu caso, Química).
Recentemente, o astrofísico Neil de Grasse Tyson substituiu o insubstituível Sagan no reboot da série Cosmos pelo canal norte-estadunidense Fox.
Disponibilizo para os leitores do blog uma versão legendada em língua portuguesa do primeiro episódio da série.
EDIT: A FOX está derrubando todas as cópias do vídeo. Fiquem com esse da série original enquanto não localizo uma forma de deixar aqui uma versão definitiva.
EDIT 2: Aqui você pode baixar o arquivo e assistir offline.
Pessoal, estou passando aqui para me desculpar pela escassez de postagens.
Só gostaria de dizer que estou tentando migrar o blog para uma plataforma mais amigável, pois a que estou usando atualmente me desestimula muito a postar coisas legais.
Para não deixa o blog às moscas por mais tempo, resolvi insistir no tema “câmera lenta”.
Fiquem com este belo vídeo e, em breve, voltaremos a postar mais coisas legais aqui.
Para começar o ano de 2014, resolvi reproduzir a matéria sobre fluidos não-newtonianos que eu vi no Sploid.
Para começar, assista ao vídeo abaixo:
A coisa estranha aí no vídeo é uma mistura de água e amido de milho (a famosa maisena aqui no Brasil).
Se você tocar gentilmente na mistura, ela se comporta como líquido. Até se você conseguir colocar um pouquinho dela na palma da mão, vai ver que ela escorre como um líquido convencional.
Agora, tente apertar ou golpear fortemente a mistura. Ela vai se comportar como um sólido e vai oferecer resistência aos golpes aplicados.
Essa categoria de materiais atendem pelo nome de fluidos não-newtonianos. Alguns bons exemplos desses fluidos são: sangue, ketchup, iogurte, recheios de bolo (cremosos), lama e alguns materiais poliméricos fundidos.
Vou resumir um pouco o que caracteriza um fluido como não-newtoniano, mas você pode ler o material original aqui e aqui.
Imagine um maço de cartas de baralho. Agora imagine que você está espalhando o maço de cartas sobre a mesa fazendo uma deslizar sobre a outra.
Pois é, os líquidos newtonianos são compostos por várias “camadas” de moléculas que fazem o papel das cartas do baralho.
Obrigar as camadas a se mover por meio da aplicação de uma força sobre elas vai produzir escoamento do líquido.
Se você quiser fazer o líquido fluir duas vezes mais rápido, basta aplicar o dobro da força.
Com os fluidos não-newtonianos essa realidade não se aplica. Alguns deles vão exigir menos que o dobro da força, outros vão exigir mais que o dobro da força, e esse tanto de energia vai depender do material em questão.
O que impede ou facilita o movimento das camadas de líquido é a fricção entre as mesmas. Essa fricção dá origem ao que costumamos chamar de viscosidade (resistência ao movimento de fluxo das camadas).
Bom, o papo já ficou muito técnico e não quero chateá-los logo na primeira postagem de 2014.
Em breve, pretendo voltar à plataforma a que estou acostumado a blogar e, com isso, pretendo voltar à frequência original de posts.
Um grande novo ano para todos os amigos do Brasil, de Portugal e, pelo que tenho visto nas estatísticas, de Mozambique! 🙂
Para quem nunca imaginou que uma simples bolinha de ping-pong fosse tão inflamável, o vídeo abaixo mostra que seus conceitos estavam totalmente equivocados.
Os caras incendeiam uma bolinha isolada para mostra o potencial do artefato.
Depois, eles colocam fogo em uma pilha de bolinhas contidas em um “forno” feito com tijolos empilhados.
Assista ao vídeo e depois comentarei o porquê desse comportamento tão imprevisível.
Acontece que as bolinhas de ping-pong (e as palhetas de guitarra) são normalmente fabricadas com um material chamado celulóide.
A celulóide foi o primeiro plástico (na verdade, termoplástico – que altera suas propriedades de acordo com a temperatura) a ser patenteado lá no distante ano de 1870.
Celulóides são fabricados a partir de nitrocelulose (figura 1), cânfora (figura 2), alguns aditivos e corantes.
Figura 1: Nitrocelulose
Figura 2: Cânfora
Figura 3: Um provável esquema de formação da celulóide (leia mais aqui)
É facilmente moldável e seu principal uso durante anos foi substituir o marfim, sendo por isso chamado de “marfim francês” ou “Ivorine” (ivory é a palavra inglesa para marfim, assim como ivoire é a versão francesa da palavra).
Figura 4: Artefatos modernos fabricados com celulóide
É altamente inflamável (viu, tá aí a explicação das propriedades fantásticas das bolinhas de ping-pong) e seu uso industrial/comercial diminuiu muito nos dias atuais, sendo ainda utilizado em bolinhas e palhetas (mas acho que divago tocando nesse assunto novamente). 🙂
A formulação típica da celulóide pode conter de 70 a 80 partes de nitrocellulose, nitrada a 11% de nitrogênio, 30 partes de cânfora, 0 a 14 partes de corante, 1 a 5 partes de etanol, acrescido de estabilizantes e agentes que aumentam a estabilidade e reduzem a inflamabilidade.
Bom, acho que chega de informações por hoje. Acesse os links contidos no post para saber mais.
Eu sou meio suspeito pra achar tão legal essas animações, afinal eu fiz doutorado na área de simulação de líquidos. hehehe
Bom, o interessante nesse caso é que o autor conseguiu elaborar algumas animações bem legais usando apenas aquelas caracteres alfanuméricos que todo teclado tem e, o mais importante, as animações ficaram show de bola.
Quem estiver disposto a reproduzi-las, leia o post do Gizmodo que dá mais detalhes de onde e como compilar o código-fonte das animações.
Ontem eu vi esse vídeo mas perdi o link, graças a Tutatis o pessoal do Gizmodo BR postou o link para os incautos como eu.
Tudo o que você vai precisar é de uma folha de alumínio (daquele usados para embalar alimentos), algumas porcas (as de metal, não a esposa do porco), alguns palitos de fósforo, tesoura, um clipe (daqueles de escritório) e um isqueiro ou maçarico.
O vídeo é auto-explicativo (não me encham o saco com hífens), então eu não vou ficar repetindo o que o autor do mesmo fala.
Ah, e tomem cuidado, fósforo é pequeno mas pode causar grandes desastres.
Como o Gizmodo Br foi mais rápido que eu, aí vai o link.
O título do post é apenas uma provocação, quase um convite para que as pessoas embarquem em uma viagem pelo mundo da matemática.
Opa, matemática? Mas esse blog não é sobre Química?
É, também, sobre Química! Só que eu me interesso por todas as ciências naturais e, até onde eu sei, Matemática é a base de todas elas.
Pensando em passar essa ideia para as pessoas que os matemáticos Yann Pineill & Nicolas Lefaucheux do site Parachutes.tv criaram um vídeo que mostra uma situação corriqueira e, em um painel lateral, como ela seria visualizada matematicamente.
Daí o título da postagem fazer referência ao filme Matrix, no qual os personagens “rebeldes” visualizavam tudo o que se passava dentro da tal Matrix através de equações e códigos extremamente complexos.
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