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Podcast “História da Química”-T1E13:Século XVIII: descobertas laboratoriais e a Química dos Gases — 15/06/2022

Podcast “História da Química”-T1E13:Século XVIII: descobertas laboratoriais e a Química dos Gases

Olá, como vão vocês?

Aqui vai mais um resumo de mais um episódio, agora sobre a fundação da Química Moderna na forma de Química dos Gases.

Continue lendo na sequência do post.

Leia mais: Podcast “História da Química”-T1E13:Século XVIII: descobertas laboratoriais e a Química dos Gases

O Link para o episódio 13 está AQUI.

O trabalho de Lavoisier ajudou a desmistificar a ideia de que água podia se interconverter em terra ao aquecer uma massa conhecida de água ininterruptmente por 101 dias. Mediu a massa de água antes e depois do aquecimento e descobriu que a massa se manteve. A “areia” que se formou era proveniente do próprio vidro que se desmanchou com tanto aquecimento.

Experimentos de combustão com fósforo e enxofre mostraram que gases podiam reagir quimicamente e formar ácidos, mostrando que gases podiam participar de reações químicas.

Com esse trabalho, ele concluiu que a calcinação de metais a a combustão do enxofre, do fósforo, do chumbo e do estanho eram procesos análogos. A combustão era uma coisa única e não vários processos separados.

Estudando a decomposição do óxido de mercúrio (HgO), como Priestley fez, descobriu que o gás liberado era o oxigênio e identificou esse gás como sendo responsável por processos de combustão (uma revolução para a Química da época).

Ele também identificou que o ar comum continha nitrogênio (azoto), ou o ar mefítico de Daniel Rutherford.

Também descobriu que a combustão de carbono nos organismos vivos exigia oxigênio e que a produção de gás carbônico e água era seguida de calor, e essa seria a forma de os organismos vivos produzirem calor.

Descobriu junto com Cavendish que a reação de H2 e O2 produzia H2O, ou água. E nomeou o H2 como hidrogênio (formador de água).

Cavendish ainda identificou o Argônio na composição do ar atmosférico ao fazer a combustão do H2 para formar água.

Junto com Morveau, Bertholet, e Fourcroy, ele escreveu um sistema de nomenclatura de substâncias químicas que perdura até hoje.

Em 1789 escreve o Traité élémentaire de chimie, livro que lançou as bases para a Química Moderna.

Rejeitando a teoria do flogisto mas criando no seu lugar o calórico (um erro, mas compreensível para a época) e afirmando que todos os ácidos possuiam oxigênio (outro grande erro).

Ao estudar a fermentação de uvas, ele escreve uma equação química em formato algébrico, antecedendo nosso costume de fazer isso com todas as reações químicas.

Mostra que nas reações bioquímicas existe conservação de massa também.

Lança um periódico de Química que permitiu aos seus companheiros publicar artigos exclusivamente dessa área. os Annales de Chemie.

Em 8/5/1794 é guilhotinado pela Revolução Francesa.

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Podcast “História da Química”-T1E12:Século XVIII: descobertas laboratoriais e a Química dos Gases — 11/05/2022

Podcast “História da Química”-T1E12:Século XVIII: descobertas laboratoriais e a Química dos Gases

Boas-vindas, minhas e do grande Joseph Black (imagem acima). Iniciamos o podcast 12 sobre a Química dos gases falando sobre como as descobertas laboratoriais influenciaram o desenvolvimento da Química Moderna.

EPISÓDIO 12

Os trabalhos de Bergman e Klaproth permitiram a determinação da composição percentual de águas minerais e como isso permitiu a descoberta de novos elementos quimicos.

Stephen Hales (1677-1761) inventou a bomba pneumática, a qual permitiu que estudos posteriores com gases fosse feito e que a Química fosse por isso revolucionada.

Rouelle com seus trabalhos estabeleceu a definição moderna de sais de bases e enterrou seus significados místicos de uma vez por todas (ele foi o professor de Lavoisier).

Os trabalhos de Joseph Black sobre a magnesia alba (MgCO3) permitiu definir o gás CO2 como uma substâncias gasosa que podia participar de reações químicas com sólidos (o que revolucionou o conceito de gases, que não eram considerados capazes de participar de reações).

Em 1772 Daniel Rutherford (1749-1819), um aluno de Black, eliminou do ar ordinário todos os gases que podiam ser removidos pela respiração ou combustão. Ele reconheceu que o resíduo era um novo gás, o qual ele chamou de “ar mefítico”, ou nitrogênio.

Cavendish com seus estudos quantitativos sobre gases (hidrogênio e dióxido de carbono) permitiu que a determinação da composição aproximada do ar atmosférico (pois ele detectou a presença do nitrogênio no ar, junto com Scheele e Priestley).

Priestley detectou, isolou e estudou o maior número de gases dentre todos os seus contemporâneos.

Ele inventou a água gaseificada. Usando a bomba pneumática, ele coletou gases dissolvidos em água e os estudou(descobrindo assim novos gases).

A partir de reações de metais com HNO3 (ácido nítrico), ele obteve NO2 (óxido de nitrogênio, um gás marrom). Esse gás permitiu detectar no ar a presença de nitrogênio, o que permitiu a ele inventar um método de detecção da qualidade do ar (ar puro, ar respirado e ar que participou de combustões possuía menos oxigênio e formava menos NO2). 

Com esse método do eudiômetro (medidor de qualidade do ar), ele não só determinou a proporção oxigênio:nitrogênio no ar, mas também concluiu que existia algo no ar capaz de sustentar a combustão, era o oxigênio (ar deflogistificado).

Decomponto HgO (óxido de mercúrio) com calor, ele obteve esse mesmo gás oxigênio com elevada pureza, tambem observou que esse gás era produzido por plantas verdes quando expostas à luz (produto da fotossíntese).

Descobriu também o CO (monóxido de carbono), SO2 (dióxido de enxofre), HCl (cloreto de hidrogênio) e NH3 (amônia).

Scheele tambem isolou esse gás oxigênio, mas só publicou seu trabalho em 1777, fazendo com que a paternidade do gás oxigênio fosse atribuida a Priestley, embora hoje a partenidade seja conferida a ambos.

Por sua importãncia na combustão, o oxigênio (ar deflogistificado) desbancou o flogisto como substância responsável pela combustão, derrubando a teoria de Stahl e abrindo caminho para que Lavoisier estabelecesse as bases para a Química moderna.

Podcast “História da Química”-T1E11:Teorias do Século XVIII: Flogisto e Afinidade — 08/02/2022

Podcast “História da Química”-T1E11:Teorias do Século XVIII: Flogisto e Afinidade

Nesse episódio, vamos falar de duas teorias importantíssimas (embora totalmente equivocadas) para o desenvolvimento dos conceitos de reatividade.

O desenvolvimento da teoria do flogisto por Stahl e o estabelecimento da ideia de afinidade química por Boerhaave.

Vamos acompanhar mais esse episódio?

OUÇA O EP11

Podcast “História da Química”-T1E10: Século XVII – Teorias Atomísticas — 19/01/2022
Podcast “História da Química”-T1E9: Teorias Químicas no Século XVII  — 14/12/2021

Podcast “História da Química”-T1E9: Teorias Químicas no Século XVII 

Esse episódio trata de como homens como:

Jean Béguin (que distinguiu Químicos de outros profissionais);

Angelo Sala (conservação de massa em reações de síntese e decomposição);

Glauber (estudou inúmeros compostos inorgãnicos, orgânicos, desenvolveu noções de afinidade química e previu o futuro industrial da Alemanha);

van Helmont (desenvolveu a noção de conservação de massa com o experimento da árvore e do polissilicato de sódio);

e vários franceses, ingleses e alemães começaram a palestrar para o público ou a desenvolver suas próprias investigações como químicos amadores e a desenvolver a Química como uma ciência robusta.

Assista clicando AQUI.

Podcast “História da Química”-T1E8: Século XVI – um período de Química Técnica — 07/12/2021
Podcast “História da Química” – T1E7:A Química nos Séculos XIV e XV —
Podcast “História da Química” – T1E6: A transmissão da Alquimia para o Ocidente — 28/10/2021

Podcast “História da Química” – T1E6: A transmissão da Alquimia para o Ocidente

Após um período em que os pensadores árabes desenvolveram as bases teóricas e experimentais da Alquimia, é chegada a hora da disseminação do pensamento para o Ocidente, em particular para a Europa.

Vamos mergulhar um pouco mais nessa intrigante história para ver como fomos impreganados com o pensar Alquímico de Raze, Geber e Avicena e suas pedras filosofais, elixires, enxofre e mercúrio.

EPISÒDIO 6

Podcast “História da Química”: T1E5 – Alquimia Árabe — 27/10/2021

Podcast “História da Química”: T1E5 – Alquimia Árabe

M0016422 Page 1 of Arabic manuscript on Alchemy by Razes Credit: Wellcome Library, London. Wellcome Images images@wellcome.ac.uk http://wellcomeimages.org Page 1 Arabic manuscript on Alchemy by Razes Razes Published: – Copyrighted work available under Creative Commons Attribution only licence CC BY 4.0 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

O período da árabe da Alquimia foi de grande importância para o estabelecimento de diversos parâmetros que perduram até hoje na nossa amada ciência.

O próprio termo foi cunhado com base na língua árabe. Al + Khemeia são uma referência à pátria onde nasceu a arte de manipular substâncias Químicas, o Egito (ou País da Terra Negra = Khem).

Os árabes não só beberam da fonte Alexandrina de conhecimento, mas também trocaram ideias com os Chineses e com os Hindus, trazendo outras formas de pensar e repassando-as para o Ocidente num período posterior.

Convido a todos para embarcar nessa maravilhosa viagem pelo desenvolvimento da nossa Química.

EPISÓDIO 5

Podcast “História da Química” – Episódio 4: Alquimia Chinesa e Indiana — 03/09/2021
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