Diário de um Químico Digital 3.0

Química, TICs e outras treconologias. :)

Aprenda a criar uma conta no Prezi e crie sua primeira apresentação lá — 14/02/2013

Aprenda a criar uma conta no Prezi e crie sua primeira apresentação lá

Prezi-logo_0

Preparei dois tutoriais em formato screencast para os leitores do blog.

O prezi, para quem não sabe, é uma ferramenta da Web 2.0 muito interessante.

Já publiquei algum material sobre ele anteriormente aqui no blog.

Você pode clicar nos links a seguir para visuaklizar o material.

LINK1, LINK2, LINK3, LINK4, LINK5

Com o Prezi, é possível criar apresentações hipermidiáticas (contendo vídeos, áudios, imagens, textos, hipertextos, etc).

Ele adiciona aos tradicionais slides do Powerpoint uma nova dimensão, a profundidade.

Você pode esconder um enorme texto dentro de uma imagem, o texto só ficará visível a olho nu se você quiser.

Ao colocar os elementos da sua apresentação no Prezi, é possível fazer zoom in (aproximação) ou zoom out (afastamento) e criar belos efeitos visuais.

Além disso, nada mais daquela chatice de ficar passando um slide após o outro sempre da mesma forma.

Inverta o sentido de leitura de um texto e o Prezi fará um movimento de câmera estonteante para deixá-lo legível para a sua audiência.

Dá para fazer muitas coisas e, justamente por isso, ele assusta uma pessoa que esteja entrando em contato com ele pela primeira vez.

Então, o truque que vou propor é o seguinte:

Usando uma apresentação em formato PPT (powerpoint), vamos criar nossa primeira apresentação no Prezi,

Chega de enrolação, eis os meus dois tutoriais:

Nanotecnologia a favor da limpeza — 10/02/2013

Nanotecnologia a favor da limpeza

Antes de eu sair por aí falando qualquer coisa, assista ao vídeo abaixo:

A cobertura Ultra-Ever Dry é uma cobertura superhidrofóbica (avessa à água) e oleofóbica (avessa à gorduras e óleos) que repelirá praticamente qualquer líquido.

Usa uma nanotecnologia prioprietária (não espere que eles revelem o segredo tão cedo) para cobrir qualquer objeto e criar uma barreira na sua superfície.

Essa barreira repela água, óleo e outros líquidos como nenhuma outra proteção que você já tenha visto antes.

De acordo com o MeioBit (que publicou antes de mim porque eles não sofrem de preguiça crônica), pela bagatela de US$ 150,00 você compra os dois ingredientes que, ao serem misturados, permitem produzir material suficiente para cobrir 4 m² de área.

E por “área”, entenda que graças à adesão e resistência à abrasão dessa bruxaria que é o Ultra Ever Dry, é possível cobrir todos os tipos de superfície (ou pelo menos é o que eles querem que a gente acredite).

Mais informações, no site do fabricante.

 

Experimento da bolha de sabão gigante — 06/02/2013

Experimento da bolha de sabão gigante

O usuário do youtube brusspup tem um canal muito interessante, no qual exibe vídeos de experimentos variados.

Vão desde ilusões de ótica (recomendo que assistam, são muito bons) até experimentos científicos divertidos.

O experimento que apresento abaixo é muito bonito e simples de realizar (se você tiver acesso a algumas pedras de gelo seco – gás carbônico no estado sólido, para os íntimos).

Em uma tigela, ele coloca o gelo seco e água. Isso faz com que o dióxido de carbono (ou gás carbônico) mude para o estado gasoso velozmente.

Em outro pote, ele faz uma mistura de água, detergente líquido e glicerina .

Com um pedaço de tecido molhado na solução de sabão, uma película é formada na vasilha em que o gás carbônico está sendo exalado.

Lentamente, a pressão gasosa no interior da película de sabão vai aumentando e uma bolha de sabão se forma.

Graças ao fenômeno da tensão superficial (potencializado pela glicerina presente na solução saponácea), a bolha de sabão é mais resistente que o normal e a bolha consegue crescer bastante antes que ocorra o rompimento.

O resultado? Diversão sem fim para crianças de todas as idades (dos 0 aos 90 anos, para ser mais exato).

Microscópio caseiro com laser e seringa — 05/02/2013

Microscópio caseiro com laser e seringa

Vi no Manual do Mundo.

O princípio físico desse microscópio é simples: a gota d’água funciona como uma lente esférica.

Ela recebe a luz do laser e, como em uma lente biconvexa, faz os raios convergirem e depois se dissiparem, projetando uma imagem na parede.

Como os microorganismos da água estão na passagem dessa luz, acabam sendo reproduzidos em tamanho gigante.

Se o laser e a gota de água estiverem a 2 metros de distância, é possível ampliar em até 1000 vezes a imagem.

Artigo científico original explicando o fenômeno na sequência do post.

Molécula do dia – Hipoclorito de Sódio — 01/02/2013

Molécula do dia – Hipoclorito de Sódio

Hipoclorito-de-sodioImages

Hipoclorito de sódio é um composto salino cuja fórmula mínima é NaClO.

O principal uso do hipoclorito de sódio é como desinfetante/alvejante, aparece como ingreditente principal das águas sanitárias.

Avental

Aqui no RS, uma das marcas mais icônicas de água sanitária é a Qboa. (Não, eu não ganhei nada de $$$ para fazer divulgação desse produto.)

Qboa

O que são alvejantes?

Eles são uma mistura de produtos químicos, sendo que o principal constituinte é uma solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) cuja concentração varia de 3 a 6% (massa/volume = 3-6 g de NaOCl por 100 mL de solução aquosa).

Muitas vezes, pequenas quantidades de hidróxido de sódio (NaOH – a famosa soda cáustica), peróxido de hidrogênio (H2O2 – água oxigenada) e hipoclorito de cálcio [Ca(ClO)2].

Os alvejantes são usados para descolorir roupas ou tecidos, branquear ou desinfetar roupas e superfícies, e é um dos produtos mais utilizados na limpeza de cozinhas e banheiros.

Na agricultura o hipoclorito de sódio é usado amplamente.

A indústria química, de tintas, de cal, de alimentos, de vidro, de papel, farmacêutica, de produtos sintéticos e de tratamento de resíduos também utilizam em grande escala esse produto.

No caso do tratamento de resíduos, o hipoclorito de sódio é adicionado com o fim de reduzir odores, desde que o NaOCl neutraliza o gás sulfídrico (H2S – cheiro de ovo podre) e a amônia (NH3 – cheiro de peixe).

Também é utilizado para desentoxicar banhos de cianeto usados no processo de galvanização, e para prevenir o crescimento de algas e cracas em torres de refrigeração.

Em piscinas e reservatórios de água, serve para purificar e manter limpos os estoques desse precioso líquido.

Piscina

Quem inventou os alvejantes?

Em 1785, o francês Claude Louis Bertholet lançou o primeiro alvejante baseado em hipoclorito de sódio.

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O produto, batizado de “liqueur de javel” (licor de alvejante), foi utilizado inicialmente para branquear algodão, mas logo começou a se popularizar e aser usado para branquear outras fibras naturais e também para remover manchas de roupas.

Na Fraça, hipoclorito de sódio ainda é conhecido por “eau de Javel” (água de alvejante).

Javel

Qual a aparência do hipoclorito de sódio?

É um pó branco que dissolve bem em água e rende uma solução de cor amarelado com odor característico.

Naocl-powderNaocl-solution

Diferentes concentrações de hipoclorito de sódio apresentam diferentes potenciais em termos de efeito alvejante.

Para uso doméstico, o alvejante costuma conter 5% de hipoclorito de sódio, o pH (índice que indica a acidez de soluções) da água sanitária fica em torno de 11 (básico).

Além disso, o contato com a pele pode provocar irritações.

Alvejante concentrado (10-15% de hipoclorito de sódio) é altamente alcalino (básico, pH em torno de 13) e é tão corrosivo que pode queimar a pele ao mais simples contato.

Como ele é produzido?

O processo original desenvolvido por Bertholet envolvia passar gás cloro (Cl2) através de uma solução de carbonato de sódio (Na2CO3), mas a solução resultante de hipoclorito de sódio era muito fraca. De fato, a adição de gás cloro à água rende tanto ácido clorídrico (HCl) quanto ácido hipocloroso ((HClO).

Cl2 + H2 HOCl + HCl(aq)

Adição de sal a esta mistura permite a formação de uma solução aquosa de hipoclorito de sódio.

Do equilíbrio abaixo, você pode ver que a adição de ácidos a essa solução levará à reação à produção de gás cloro (à esquerda na reação abaixo).

Cl2 + 2 NaOH  NaCl + NaOCl + H2O

Assim, para que a reação prossiga no sentido direto (produção de hipoclorito) é necessário adicionar álcalis (bases), tais como o NaOH.

Um método de produção mais efetivo foi inventado na década de 1890 por E.S. Smith e envolvia eletrolisar uma solução salina para produzir NaOH e gás cloro, os quais eram misturados para formar o hipoclorito.

Nos dias atuais, o único método de escala industrial usado para a produção de hipoclorito é chamado de processo Hooker, e é apenas uma versão melhorada do processo de Smith.

Neste, o gás cloro (Cl2) é passado por uma solução resfriada de NaOH (hidróxido de sódio), formando o hipoclorito de sódio (NaOCl), com cloreto de sódio (NaCl – sal comum) como principal subproduto.

A reação de desproporcionamento (O Cl2 é simultaneamente oxidado e reduzido) é completada através de eletrólise, e a mistura deve ser mantida abaixo de 40ºC para prevenir a formação indesejada de clorato de sódio (NaClO3).

 

Cl2 + 2 NaOH  NaCl + NaOCl + H2O

 

Como o alvejante funciona?

O hipoclorito de sódio é altamente reativo, e também é muito instável.

Se deixado exposto à atmosfera, o gás cloro “evapora” da solução a uma taxa considerável, e se for aquecido o hipoclorito de sódio produz sal comum e oxigênio. Isso também acontece quando ele entra em contato com ácidos, luz solar, certos metais, muitos gases, e é uma das razões pelas quais a água sanitária pode ser usada em larga escala – após o uso ela se decompõe em produtos benignos (sal e água) os quais podem ser despejados no sistema de esgotos sem problemas.

O alvejante funciona de diversas maneiras. O ácido hipocloroso (HClO) é um agente oxidante muito forte (até mais forte que o gás cloro – Cl2), e pode reagir com e destruir muitos tipos de moléculas, incluíndo os corantes orgânicos presentes nas roupas.

Também o íon hipoclorito se decompõem em cloreto (Cl-) e em uma forma muito reativa de oxigênio:

 

2ClO  2Cl + O2

O HClO (e em menor extensão o Cl2 e o oxigênio ativo) podem então ativar as ligações químicas de um composto colorido (e eles costumam possuir muitas ligações duplas conjugadas prontinhas para sofrer ataque químico), ou destruir os grupos cromóforos (a parte da molécula que confere cor ao composto por doação ou remoção de densidade eletrônica), ou convertendo as ligações duplas nos cromóforos em ligações simples, fazendo com que a molécula perca a capacidade de absorver luz visível.

Quando ele reage com micróbios, o hipoclorito de sódio ataca as proteínas das células causando a agregação destas e dos micróbios e fazendo com que eles morram.

Ele também pode causar a “queima” das membranas celulares. Esse ataque de amplo espectro faz com que o alvejante seja efetivo contra uma enorme gama de bactérias.

O hipoclorito de sódio é alcalino, e a água sanitária também contém NaOH para fazer a solução ficar ainda mais alcalina.

Duas substâncias são formadas quando o hipoclorito de sódio se dissolve em água: Elas são o ácido hipocloroso (HClO) e o íon hipoclorito (OCl), a proporção das duas substâncias é determinada pelo pH da solução.

 

Efeitos colaterais perigosos

 

Samu

Se você manusear água sanitária ou outra solução de hipoclorito de sódio com respeito e segurança, estará agindo de maneira correta e evitando acidentes.

Em 2002 foi feita uma estimativa do número de acidentes com essa substância no Reino Unido. Ocorreram cerca de 3300 sinistros que envolveram internações e tratamentos hospitalares.

Muitos desses acidentes envolveram a ingestão do líquido, geralmente crianças desavidas ou não supervisionadas por um adulto.

Como a água sanitária caseira contém soda cáustica, o contato com a pele pode provocar queimaduras de pele, destruição de tecidos e de gorduras corporais.
A liberação lenta de gás cloro também contribui para a irritação dos brônquios pulmonares.

No Brasil, caso você necessite de algum auxílio especializado com este tipo de produto (ou qualquer outro tóxico), ligue para o Centro de Informações Toxicológicas (CIT).

Ao final do post eu publico os números de telefone em cada capital do país.

A mistura de água sanitária com outros produtos caseiros pode ser fatal devido a reações paralelas. 

Por exemplo, se ácido for adicionado à água sanitária, como mencionado antes, haverá a produção de gás cloro (irritação das mucosas e dos brônquios).

A mistura com soluções de limpeza baseadas em amônia (Ajax e outros ou aé mesmo urina) pode produzir cloroaminas, as quais são tóxicas:

NH3 + NaOCl  NaOH + NH2Cl

NH2Cl + NaOCl  NaOH + NHCl2

NHCl2 + NaOCl  NaOH + NCl3

Outra reação possível com alguns produtos caseiros, tais como surfactantes e fragrâncias produz compostos orgânicos voláteis clorados (VOCs), tais como o tetracloreto de carbono (CCl4) e o clorofórmio (CHCl3), os quais podem ser danosos à saúde.

No entanto, o benefício gerado pela limpeza e desinfecção dos cômodos da sua casa provavelmente valem o risco corrido pela presença dessas substâncias na área de serviço (principalmente o risco de formação de VOCs).

A água sanitária pode reagir violentamente com peróxido de hidrogênio para produzir gás oxigênio O2::

H2O2(aq) + NaOCl(aq)  NaCl(aq) + H2O(l) + O2(g)

 

 

No Brasil, se você necessitar de auxílio técnico para a manipulação de substâncias potencialmente tóxicas ou letais, contate o CIT da sua região através dos contatos abaixo:

Centros para buscar atendimento nas capitais

 

 

Região Sudeste

Belo Horizonte
Serviço de Toxicologia de Minas Gerais Endereço: avenida Professor Alfredo Balena, 400 – 1º andar – Santa EfigêniaHospital João XXIIITelefone: (31) 3224-4000 / (31) 3239-9308 / 3239-9224 / 0800-722-6001

São Paulo
Centro de Assistência Toxicológica – Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São PauloEndereço: Hospital das Clínicasavenida Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 647 – 3º andar – Instituto da Criança – PinheirosTelefone: (11) 3069-8571 / 3088-7645 / 0800-148-110

Vitória
Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo – TOXCENEndereço: Hospital Infantil Nossa Senhora da GlóriaAlameda Mary Ubirajara, 205 – Santa LúciaTelefone: (27) 3137-2400 / 3137-2406 / 0800-283-9904

Região Sul

Curitiba
Centro de Controle de Envenenamentos de CuritibaSupervisora: Drª Marlene EntresEndereço: Hospital de Clínicas da UFPRRua General Carneiro, 180Telefone: (41) 3264-8290 / 3363-7820 / 0800-410-148

Florianópolis
Centro de Informações Toxicológicas de Santa CatarinaEndereço: Universidade Federal de Santa Catarina – Hospital Universitário – Bairro TrindadeTelefone: (48) 3721-9535 / 3721-9173 / 3331-9083 / 3331-9173 / 3331-9535 / 0800-643-5252

Porto Alegre
Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do SulEndereço: Rua Domingos Crescêncio, 132 – 8º andar – SantanaTelefone: (51) 2139-9200 até o 9299 / 0800-721-3000

Região Norte

Belém
Centro de Informações Toxicológicas de BelémEndereço: Hospital Universitário João de Barros BarretoRua dos Mundurucus, 4487 – GuamáTelefone: 0800-722601 / (91) 3249-6370 / 3259-3748

 

Manaus
Centro de Informações Toxicológicas do AmazonasEndereço: Hospital Universitário Getúlio Vargasavenida Apurinã, 4 – Praça 14Telefone: (92) 3622-1972 / 3621-6502 / 3621-6500 / 0800-722-6001

Região Nordeste

Aracaju
Centro de Informação e Assistência Toxicológica de SergipeEndereço: avenida Tancredo Neves, s/nº – Hospital Governador João Alves Filho – CapuchoTelefone: (79) 3259-3645 / PABX do Hospital (79) 3216-2600 Ramal 2677

 

Fortaleza
Centro de Assistência Toxicológica de FortalezaEndereço: Instituto Dr. José FrotaRua Barão do Rio Branco, 1816 – CentroTelefone: (85) 3255-5050 / 3255-5012

João Pessoa
Centro de Assistência Toxicológica da ParaíbaEndereço: Hospital Universitário Lauro WanderleyCidade Universitária – Campus ITelefone: (83) 3216-7007 / 3224-6688 / 3262-0555 / 0800-722-6001

Recife
Centro de Assistência Toxicológica de PernambucoEndereço: Hospital da Restauração – 1º andarAvenida Agamenon Magalhães, s/nº – DerbyTelefone: (81) 3181-5458 / 3181-5400

Salvador
Centro de Informação Anti-Veneno da BahiaEndereço: Hospital Geral Roberto SantosRua do Saboeiro, s/nº – CabulaTelefone: (71) 3387-4343 / 3387-3414 (diretoria) / 0800 284-4343

Teresina
Centro de Informações Toxicológicas (Citox)Endereço: Rua 19 de novembro, 1865 – Bairro PrimaveraTelefone: (86) 3221-9608 / 3216-3660 / 3216-3662 / 0800-280-3661 (Vig. Sanitária)

Região Centro-Oeste

Brasília
Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Distrito FederalEndereço: LACEN-DF – SGAN – nº 601 Norte Telefone: (61) 3225-6512 / 3325-6773/ 0800 644-6774

Campo Grande
Centro Integrado de Vigilância Toxicológica de Mato Grosso do SulEndereço: Hospital Regional do Mato Grosso do SulAvenida Engenheiro Luthero Lopes, 36 – Bairro Aero RanchoTelefone: (67) 3386-8655 / 3378-2558 / 3318-1670 / 0800-722-6001

Cuiabá
Centro de Informação Anti-Veneno de CuiabáEndereço: Hospital Municipal e Pronto Socorro de CuiabáAvenida General Vale, 192 – Bairro BandeirantesTelefone: (65) 3051-9454 / 3051-9450 / 3617-1374 / 0800- 722-6001

Goiânia
Centro de Informações Tóxico-Farmacológicas de GoiásEndereço: Superintendência de Vigilância SanitáriaAvenida Anhanguera, 5195 – Setor CoimbraTelefone: (62) 3291-4350 / 3201-4110 / 3201-4111/ 0800-646-4350

 

FONTE

Como criar um livro eletrônico no Issuu — 31/01/2013

Como criar um livro eletrônico no Issuu

Você que precisa fazer um trabalho escolar ou acadêmico impactante, que tal dar uma olhada nesse material que eu criei?

O Issuu.com é um site que venho usando com sucesso já há algum tempo, sempre com resultados muito bons.

Para fazer um livro lá, basta possuir um documento em PDF.

No tutorial eu tento mostrar como criar um PDF, como criar uma conta no Issuu.com, mostro como criar seu livro nesse serviço e, finalmente, mostro como pode-se postá-lo no posterous.com.

 

Dessalinizador de água caseiro, portátil e sob licença Creative Commons — 24/01/2013

Dessalinizador de água caseiro, portátil e sob licença Creative Commons

O aparelho, desenvolvido pelo Designer Gabrieli Diamante, chega a ser besta de tão simples.

Ele é, na verdade, um destilador movido a energia solar. Além disso, ele pode ser construído com materiais extremamente baratos, disponíveis em praticamente todos os países do mundo (acho que o aparelho é feito de cerâmica ou de barro cozido).

Veja nas imagens abaixo o funcionamento do Eliodomestico (é o simpático nome da peça).

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Basicamente, você coloca água na parte superior, fecha com uma tampa de cor preta e ela fica ali o dia inteiro absorvendo radiação solar.

O calor coletado faz a água impura evaporar e, como acontece com todos os vapores, ele ascende e entra em contato com a parte interna da tampa superior.

A parte interna possui uma espécie de válvula que auxilia o vapor a descer e entrar em contato com um compartimento inferior resfriado. O vapor condensa (torna-se líquido) e cai pelas bordas da tampa inferior até um reservatório para água purificada.

O compartimento inferior do eliodomestico comporta até 5 litros de água purificada.

Abaixo, alguns detalhes do eliodomestico.

Elio1Elio2Elio3Elio4Elio5Elio7Elio8Elio6Elio9Elio10

Ah, e eu esqueci de comentar que como ele tem licança Creative Commons, você pode construir o seu sem precisar pagar royalties ao criador, basta citar a fonte original.

FONTE via Super Interessante

Editado em 03/11/2013 após receber um comentário produtivo aqui no blog. 😉

A Química das Coisas – Álcool — 23/01/2013

A Química das Coisas – Álcool

Mais um excelente vídeo do pessoal do “A Química das Coisas” da Universidade de Aveiro.

Faça seu próprio “disco de Newton” e divirta seus filhos com Ciência — 22/01/2013

Faça seu próprio “disco de Newton” e divirta seus filhos com Ciência

Disco de Newton é o nome de um dispositivo inventado pelo próprio Sir Isaac Newton para estudar as propriedades da luz.

Para quem não sabe, foi ele quem descobriu que a cor branca era a soma de sete cores básicas (onde eu digo “cor”, leia “luz”).

Pois bem, em mais esse experimento do canal do fqmanuel no Youtube, você pode aprender como fazer seu próprio disco de Newton com um CD antigo (aquele do Roberto Carlos na época que ele não cantava “Esse cara sou eu” tá valendo).

Um pedaço de papel, lápis de cor, cola e uma pecinha de plástico para transformar o CD em um pião também serão necessários.

Veja o vídeo abaixo e conclua que é muito fácil divertir seus filhos com a mais pura e básica Ciência.

Vídeo – Lux Aeterna: uma jornada da luz – Das galáxias distantes até as gotículas de água — 17/01/2013

Vídeo – Lux Aeterna: uma jornada da luz – Das galáxias distantes até as gotículas de água

FONTE