Mais uma vez venho aqui no blog postar um material apresentado em sala de aula com o intuito de compartilhar o que aprendi nas minhas “andanças” virtuais pela Web.
O tema de hoje é Divulgação Científica na Internet, um tema que abordamos na disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação I do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências do qual faço parte.
Fiquem com a apresentação e muito obrigado pela audiência.
Semana passada andou rolando um vídeo mostrando os bastidores da construção de uma gigantesca maquete de sistema solar construída por dois caras (Alex Gorosh e Wylie Overstreet) no Deserto Black Rock (estado de Nevada – USA).
A ideia surgiu porque as representações mais comuns mostram os planetas desproporcionalmente grandes em relação às órbitas que eles descrevem em torno do Sol.
Sem mais delongas, dá pra dizer que a representação deles ficou fantástica.
E então, como prometido aos alunos do curso de Licenciatura em Física da UNIPAMPA Bagé, aqui está a minha apresentação sobre física e química nuclear (que ninguém viu por causa da falta de energia elétrica).
A palestra ocorreu no dia 11/06/2015, só que graças ao 3G da Morto eu fiquei mais de 24 horas tentando colocar online.
Tudo começou com Albert Einstein e o desenvolvimento da teoria da relatividade.
Alguns resultados teóricos davam conta de entidades que poderiam parar o tempo, possuir gravidade infinita e possivelmente destruir o espaço em si.
Apesar de muito improváveis, essas entidades existem e foram detectadas pelos astrônomos, hoje as conhecemos pelo nome de BURACOS NEGROS.
Qualquer corpo celeste pode vir a tornar-se um, basta que esse objeto seja comprimido e forçado a aumentar sua densidade (diminuir seu raio) abaixo de um determinado valor conhecido como Raio de Schwarzchild.
O vídeo a seguir inicia mostrando como nosso Sol poderia tornar-se um buraco negro. Depois passa por buracos negros pequenos até chegar ao maior e mais massivo buraco negro já detectado.
Não precisa ser nenhum gênio para acompanhar as animações, tanto que não é totalmente necessário acompanhar o texto. Apenas para fins didáticos, eu transcreverei após o vídeo as explicações textuais que surgem ao longo do mesmo.
Se nosso Sol fosse comprimido ao tamanho de uma cidade pequena ele atingiria o Raio de Schwarzchild e viraria um buraco negro.
Se o planeta Terra fosse reduzido ao tamanho de um amendoim, o mesmo aconteceria.
O Buraco Negro XTE J1650-500 possui aproximadamente o tamanho de Manhattan e a massa de 3-4 Sóis. Esse é um dos “pequenos”.)
O M82-X1 tem o tamanho similar ao do planeta Marte, a massa dele é equivalente a 1000 Sóis (é considerado um buraco negro mediano).
No aglomerado de Fênix (não é o irmão do Shun, please) existe um buraco negro supermassivo. Nosso sistema solar inteiro caberia milhares de vezes dentro dele. A massa do buraco é de “apenas” 20 bilhões de Sóis!!!!!
Ok, isso todo mundo aprende na escola e fica extremamente surpreso com essa informação quando a recebe pela primeira vez!
Depois vira até “lugar comum” esse fato, ninguém mais se surpreende.
Agora, eu pergunto, você já viu isso acontecer? Eu me refiro ao fato de dois objetos com diferentes massas caírem à mesma velocidade SE estiverem no vácuo.
Ciência é baseada em fatos, não em opiniões. Ninguém questiona que esse fato científico, testado exaustivamente por todos aqueles cientistas que vieram antes de nós seja verdadeiro.
Que é bom dar uma espiadinha no tal experimento só pra tirar a “dúvida”, isso ninguém questiona.
Assistam ao vídeo abaixo, filmado na maior câmara de vácuo do mundo (que não supreendentemente é de propriedade da NASA).
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