Diário de um Químico Digital 3.0

Química, TICs e outras treconologias. :)

Podcast “História da Química”-T1E12:Século XVIII: descobertas laboratoriais e a Química dos Gases — 11/05/2022

Podcast “História da Química”-T1E12:Século XVIII: descobertas laboratoriais e a Química dos Gases

Boas-vindas, minhas e do grande Joseph Black (imagem acima). Iniciamos o podcast 12 sobre a Química dos gases falando sobre como as descobertas laboratoriais influenciaram o desenvolvimento da Química Moderna.

EPISÓDIO 12

Os trabalhos de Bergman e Klaproth permitiram a determinação da composição percentual de águas minerais e como isso permitiu a descoberta de novos elementos quimicos.

Stephen Hales (1677-1761) inventou a bomba pneumática, a qual permitiu que estudos posteriores com gases fosse feito e que a Química fosse por isso revolucionada.

Rouelle com seus trabalhos estabeleceu a definição moderna de sais de bases e enterrou seus significados místicos de uma vez por todas (ele foi o professor de Lavoisier).

Os trabalhos de Joseph Black sobre a magnesia alba (MgCO3) permitiu definir o gás CO2 como uma substâncias gasosa que podia participar de reações químicas com sólidos (o que revolucionou o conceito de gases, que não eram considerados capazes de participar de reações).

Em 1772 Daniel Rutherford (1749-1819), um aluno de Black, eliminou do ar ordinário todos os gases que podiam ser removidos pela respiração ou combustão. Ele reconheceu que o resíduo era um novo gás, o qual ele chamou de “ar mefítico”, ou nitrogênio.

Cavendish com seus estudos quantitativos sobre gases (hidrogênio e dióxido de carbono) permitiu que a determinação da composição aproximada do ar atmosférico (pois ele detectou a presença do nitrogênio no ar, junto com Scheele e Priestley).

Priestley detectou, isolou e estudou o maior número de gases dentre todos os seus contemporâneos.

Ele inventou a água gaseificada. Usando a bomba pneumática, ele coletou gases dissolvidos em água e os estudou(descobrindo assim novos gases).

A partir de reações de metais com HNO3 (ácido nítrico), ele obteve NO2 (óxido de nitrogênio, um gás marrom). Esse gás permitiu detectar no ar a presença de nitrogênio, o que permitiu a ele inventar um método de detecção da qualidade do ar (ar puro, ar respirado e ar que participou de combustões possuía menos oxigênio e formava menos NO2). 

Com esse método do eudiômetro (medidor de qualidade do ar), ele não só determinou a proporção oxigênio:nitrogênio no ar, mas também concluiu que existia algo no ar capaz de sustentar a combustão, era o oxigênio (ar deflogistificado).

Decomponto HgO (óxido de mercúrio) com calor, ele obteve esse mesmo gás oxigênio com elevada pureza, tambem observou que esse gás era produzido por plantas verdes quando expostas à luz (produto da fotossíntese).

Descobriu também o CO (monóxido de carbono), SO2 (dióxido de enxofre), HCl (cloreto de hidrogênio) e NH3 (amônia).

Scheele tambem isolou esse gás oxigênio, mas só publicou seu trabalho em 1777, fazendo com que a paternidade do gás oxigênio fosse atribuida a Priestley, embora hoje a partenidade seja conferida a ambos.

Por sua importãncia na combustão, o oxigênio (ar deflogistificado) desbancou o flogisto como substância responsável pela combustão, derrubando a teoria de Stahl e abrindo caminho para que Lavoisier estabelecesse as bases para a Química moderna.

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Clube D.U.N.A. – Maré de Verão (Charles Sheffield) — 26/02/2022

Clube D.U.N.A. – Maré de Verão (Charles Sheffield)

O Clube D.U.N.A. é um projeto de extensão da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA, coordenado pelo Prof Rafael Kimura e do qual que faço parte juntamente com outros colegas.

Quinzenalmente nos reunimos via plataforma Zoom e transmitimos ao vivo para o canal do Planetário da UNIPAMPA uma live de aproximadamente uma hora de duração.

Falamos sempre sobre ficção científica e discutimos aspectos científicos dessas obras de uma forma despretensiosa e divertida.

Convido vocês a assistir a última live do dia 25-02-2021 na qual eu falo sobre a obra “Maré de Verão (Sumertide)” do autor británico radicado nos USA Charles Sheffield.

Podcast “História da Química”-T1E11:Teorias do Século XVIII: Flogisto e Afinidade — 08/02/2022

Podcast “História da Química”-T1E11:Teorias do Século XVIII: Flogisto e Afinidade

Nesse episódio, vamos falar de duas teorias importantíssimas (embora totalmente equivocadas) para o desenvolvimento dos conceitos de reatividade.

O desenvolvimento da teoria do flogisto por Stahl e o estabelecimento da ideia de afinidade química por Boerhaave.

Vamos acompanhar mais esse episódio?

OUÇA O EP11

Podcast “História da Química”-T1E10: Século XVII – Teorias Atomísticas — 19/01/2022
Podcasts de Instrumentação para o Ensino de Química II – S01E01 —

Podcasts de Instrumentação para o Ensino de Química II – S01E01

Foto por Simon Berger em Pexels.com

E aí pessoal, beleza?

Primeiro post de 2022 e já começo com uma novidade.

Estou ensinando meus alunos da disciplina de Instrumentação para o Ensino de Química II a criar podcasts.

Boa parte deles ouviu os podcasts que criei para a disciplina de História da Química (os quais estou publicando aos poucos aqui no blog).

Agora chegou a vez de eles criarem episódios para o nosso podcast.

Hoje, durante nosso encontro semanal, eu gravei um no improviso e editei usando a ferramenta http://anchor.fm (para qual eu tenho um tutorial breve aqui no blog).

Nesse podcast experimental, eu falei sobre o efeito crioscópico.

Se eu falei alguma bobagem, já peço desculpas antecipadamente por ter feito isso no improviso. hehehe

Sem mais delongas, o episódio experimental:

PODCAST IEQ2-S01E01

Podcast “História da Química”-T1E9: Teorias Químicas no Século XVII  — 14/12/2021

Podcast “História da Química”-T1E9: Teorias Químicas no Século XVII 

Esse episódio trata de como homens como:

Jean Béguin (que distinguiu Químicos de outros profissionais);

Angelo Sala (conservação de massa em reações de síntese e decomposição);

Glauber (estudou inúmeros compostos inorgãnicos, orgânicos, desenvolveu noções de afinidade química e previu o futuro industrial da Alemanha);

van Helmont (desenvolveu a noção de conservação de massa com o experimento da árvore e do polissilicato de sódio);

e vários franceses, ingleses e alemães começaram a palestrar para o público ou a desenvolver suas próprias investigações como químicos amadores e a desenvolver a Química como uma ciência robusta.

Assista clicando AQUI.

Escaneando documentos com o smartphone usando o Tiny Scanner —

Escaneando documentos com o smartphone usando o Tiny Scanner

A dica de hoje é o aplicativo Tiny Scanner, muito útil para essa época de ensino remoto em que os alunos precisam enviar documentos para o professor.

Com ele instalado, basta apontar a câmera para o documento, capturar a imagem, alterar luminosidade e área de interesse do texto, salvar e enviar para o email ou pelo whatsapp.

O vídeo a seguir dá um exemplo de como usar o app, o qual pode ser baixado na Play Store .

Podcast “História da Química”-T1E8: Século XVI – um período de Química Técnica — 07/12/2021
Podcast “História da Química” – T1E7:A Química nos Séculos XIV e XV —
O Plano Nacional de Educação e as Tecnologias – Conferência Intermunicipal de Educação Bagé-RS — 05/12/2021

O Plano Nacional de Educação e as Tecnologias – Conferência Intermunicipal de Educação Bagé-RS

Foto por Sharad Kachhi em Pexels.com

No dia 03-12-2021 eu participei da Conferência Intermunicipal de Educação da região de Bagé (RS) e municípios da região.

Fui gentilmente convidado pela Secretaria Municipal de Educação de Bagé para falar no Eixo 2 da conferência. O tema tratado foi “Uma escola para o futuro: Tecnologia e conectividade a serviço da Educação III”.

Embora não seja muito a minha praia, tentei falar sobre as metas do PNE 2024 – 2034 e a conexão das metas com o que penso ser adequado para a escola do futuro.

O resultado foi uma fala de quase duas horas aos colegas professores da educação básica que posto aí na sequência.

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